Adriano confirma acerto, mas pede que Santos resolva imbróglio

O volante Adriano confirmou já ter acertado as bases do novo contrato com o Santos, que vence em agosto do próximo ano, mas ainda pede que o clube resolva o impasse relacionado ao ex-agente, detentor de 40% de seus direitos econômicos, antes da assinatura do vínculo por quatro temporadas.

"Chegamos a um acordo, só falta a questão dos 40% que está com o meu antigo empresário. Espero que nos próximos dias isso possa se resolver ainda mais agora, pela questão da minha filha (a noiva está grávida). Estou adaptado, quero ficar", afirmou.

Há cerca de três meses, dirigentes do Santos se posicionaram afirmando que ainda não consideravam a hipótese de adquirir os 40% presos ao antigo procurador. A ideia levantada pelo clube em reunião na última semana é de deixar Sérgio Dias, ex-empresário, com parte reduzida dos direitos.

Pelo atual contrato, formalizado ainda em 2008, 60% foram destinados ao Santos e 40% a Sérgio Dias. Adriano foi surpreendido com a informação da porcentagem minoritária que acreditava ser sua no início das conversas e pede, mais uma vez, para que o clube resolva o impasse.

"É só entrarem em acordo com o meu ex-empresário, ele detém esses 40% por um contrato formalizado em 2008. Estão resolvendo isso para entrarmos em um acordo", explicou.

Adriano já afirmou que não poderia "tirar do próprio bolso para renovar" e reitera que deseja ficar no clube. O volante será pai de uma menina, que se chamará Vitória, fruto de relacionamento com a jornalista Fernanda Tavares.

Santos vê custo benefício ruim, 
e Bernardo e Fucile devem sair.

Além da dupla, Juan é outro entre os sete jogadores com contrato até o fim do ano que provavelmente não ficará na Vila Belmiro em 2013

 A cinco rodadas para o término da temporada e sem objetivos no Brasileiro, o Santos já pensa na temporada 2013. O planejamento não se limita aos reforços que o time busca, mas passa também pela reformulação do elenco. Sete jogadores terão seus vínculos encerrados no fim do ano. O futuro de três deles, porém, não deve ser a continuação na Vila Belmiro. Tudo indica que Juan, Fucile eBernardo, contratados por empréstimo, não serão comprados definitivamente. Já Aranha, Bruno Rodrigo, Ewerton Páscoa e Léo têm possibilidades de permanecer.

Nos casos específicos de Fucile e Bernardo, o Santos analisa principalmente o custo-benefício dos dois jogadores para enxergar o negócio como ruim. O lateral-direito chegou em janeiro vindo do Porto, de Portugal, com salários de aproximadamente R$ 110 mil, e o ex-vascaíno em março, recebendo cerca de R$ 90 mil. Os gastos com vencimentos somados da dupla no ano ultrapassam os R$ 2 milhões. Já Juan, emprestado pelo São Paulo, teve início promissor, mas não tem agradado e nas últimas rodadas foi preterido por Magrão.

Fucile e Bernardo fizeram apenas 14 das 70 partidas do time na temporada, em virtude de graves lesões. Cada um também marcou um gol. O uruguaio teve uma torção no pé esquerdo, no dia 15 de abril, e já está quase 200 dias parado. Depois de tentar um tratamento conservador, o Peixe foi obrigado a realizar cirurgia para recuperar o atleta, que pode voltar no fim do Brasileirão, mas dificilmente conseguirá vaga no time, pois Muricy Ramalho conta com Galhardo e Bruno Peres para a posição.

Barcos controla nervosismo e cogita "sacanagem" contra Palmeiras

 

Em meio à tentativa do Palmeiras de anular a derrota para o Inter alegando interferência de repórteres na anulação de um gol de mão de Barcos, o atacante expôs toda sua irritação com a arbitragem. Na visão do argentino, o clube é sempre prejudicado, o que dificulta o controle dos nervos da equipe.
"Isso atrapalha porque somos sempre nós os prejudicados. Temos que manter a calma, mas no momento você fica p..., quer sair e matar todos", relatou, sincero, o camisa 9, definindo os árbitros como adversários do time. "A arbitragem faz sacanagem conosco. Temos que jogar contra 11 jogadores. Jogar contra cinco árbitros por jogo é complicado."
Ao saber que o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, Aristeu Tavares, considera as reclamações do clube em relação ao jogo contra o Inter um "desespero" que "beira à imoralidade", o jogador conta ter se contido diante do árbitro da partida, Francisco Carlos Nascimento, e até do delegado Gerson Antonio Baluta, que teria ouvido e jornalistas a informação do toque de mão antes de repassar ao quadro de árbitros.
"Se fosse um desespero, eu teria batido no árbitro. Se estamos em uma situação difícil, temos que manter calma, e isso é muito difícil", disse o artilheiro do atual antepenúltimo colocado da liga nacional, a cinco pontos do Bahia, primeiro clube fora da zona de rebaixamento.
"Não sei se é um esquema, mas somos prejudicados em muitos jogos. Sempre temos problema. Na dúvida, é sempre do adversário. Na hora em que tomam a decisão, sempre nos prejudicam. Não me lembro quando o Palmeiras foi ajudado", continuou Barcos, que estava impedido quando fez o gol da vitória sobre o Flamengo, por 1 a 0, em Barueri, e, na época, se justificou com bom humor dizendo que já tinham lhe "tirado" vários gols.
Ciente das reclamações de Barcos, também existentes no resto do elenco e na comissão técnica, o presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, foi à sede da Federação Paulista de Futebol (FPF) nesta segunda-feira para se encontrar com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, e o presidente da FPF, Marco Polo Del Nero.
"Já estivemos aqui reunidos outras vezes, e desta vez viemos novamente deixar claro nosso total descontentamento e indignação com o erro cometido na partida contra o Internacional. A partir do instante em que houve ingerência externa no gol anulado do Barcos, temos embasamento para protestar e pedir a impugnação da partida", explicou o dirigente.
"A diretoria está trabalhando para ver o que fazer. Sempre somos prejudicados. Quando fiz gol contra o Botafogo, anulando por impedimento sendo que eu estava dois metros atrás, não houve interferência externa. Essas coisas molestam, ainda mais pela nossa situação. Precisam fazer alguma coisa", cobrou Barcos, lembrando do tento anulado na vitória palmeirense por 2 a 1 no Engenhão, no primeiro turno.

Flamengo quer repetir "jogo de referência" contra o Atlético-MG

A revolta da torcida contra Ronaldinho motivou o Flamengo no jogo do primeiro turno contra o Atlético-MG. O time carioca fez aquela que considera sua melhor partida no Campeonato Brasileiro e venceu os vice-líderes da competição por 2 a 1. Nesta quarta-feira, no Estádio Independência, em Belo Horizonte, os jogadores rubro-negros querem encontrar novo momento de inspiração.

A referência para qualquer jogo que o Flamengo precise atuar de forma consistente na competição passou a ser aquela partida. "A gente vinha de uma vitória contra o atlético-GO e precisávamos de uma sequência. Entramos em campo determinados e, do começo ao final do jogo, eles não conseguiam nem respirar. O forte da nossa equipe foi a determinação e atitude", lembrou o meia Cléber Santana. "Foi um jogo de referência para nós", afirmou o zagueiro Renato Santos.
Naquela partida, ninguém no Atlético-MG conseguiu pegar na bola com liberdade durante praticamente todo o jogo. O combustível foi a força da torcida, que lotou o Estádio do Engenhão como poucas vezes na competição. "Temos que fazer isso aí de novo. É isso que o (técnico) Dorival Junior pede pra gente todo jogo. É bom ter aquela partida como espelho para vermos que é possível vencer e temos condições de enfrentar os melhores times do campeonato", disse Cléber Santana.
O primeiro passo para vencer o Atlético-MG é garantir que Ronaldinho não tenha espaço para mostrar sua genialidade. "Temos de ter atenção dobrada com o Ronaldinho Gaúcho como no último jogo. O Amaral fez uma marcação que simplesmente não deixou ele jogar. Agora vamos tentar surpreender o Atlético com forte marcação para levar o jogo lá também. E temos que prestar atenção não só com o Ronaldinho, mas com todos que podem decidir", explicou Renato Santos.
O zagueiro ganhou posição ao lado de Gonzales, que retorna da seleção chilena. No primeiro treino da semana, Dorival Junior deu indícios de que deve utilizar Cáceres como o primeiro volante. Léo Moura, recuperado de lesão, ainda não deve ficar à disposição.

Em alta, Elano admite que Santos o chateou e espera "lembrança" de Mano

O meia gremista Elano é apontado pela grande maioria dos cronistas do Rio Grande do Sul como a melhor contratação do futebol gaúcho na temporada de 2012, e olha que não foram poucos os grandes jogadores que desembarcaram no Aeroporto Salgado Filho neste ano. Atletas como o atacante uruguaio Diego Forlán, melhor jogador da Copa do Mundo de 2010, e o zagueiro Juan, que chegaram no Inter, mas não conseguiram mostrar o bom futebol de outras épocas. Ou então os gremistas Marcelo Moreno e Kleber, que oscilaram muito nesta temporada e não conquistaram em definitivo o torcedor tricolor.
Em litígio com o torcedor e diretoria do Santos, clube onde conquistou os Brasileiros de 2002 e 2004 e a Libertadores de 2011, Elano acabou trocando os ares da Baixada Santista pelo frio do sul do Brasil. A negociação entre Santos e Grêmio aconteceu na metade deste ano, com o tricolor gaúcho cedendo em definitivo o atacante argentino Miralles e recebendo Elano também em definitivo.

Em Porto Alegre, com um novo ambiente e trabalhando novamente com o técnico Vanderlei Luxemburgo, com quem foi campeão brasileiro no Santos em 2004, Elano reencontrou o seu bom futebol, o mesmo que o fez ser convocado para a Copa do Mundo de 2010, sendo uma das principais peças da Seleção Brasileira.
Em entrevista ao Terra, o jogador falou sobre chateações vividas dentro da Vila Belmiro e explicou os motivos que o fizeram recuperar o bom futebol no Grêmio, onde espera marcar história. Elano admitiu ainda que tem como objetivo voltar à Seleção Brasileira. Para ele, a entrada de Kaká no grupo de Mano Menezes pode fazer com que jogadores "esquecidos" nos últimos tempos voltem a vestir a camisa verde e amarela.

Choro em pênalti e apelido de Avatar; conheça novo xodó do Sport

Nascido em Piranhas (Alagoas), o goleiro Saulo Araújo Fontes apareceu pela primeira vez ao ser convocado para o Mundial Sub-20, realizado no Egito, em que o Brasil ficou com o vice-campeonato perdendo para Gana nos pênaltis. Em 2011, o Sport vinha mal na tentativa do hexacampeonato pernambucano e ele fez um gol de cabeça, no fim da partida contra o Vitória, que terminou 2 a 1. Na comemoração, se contundiu e passou sete meses se recuperando da ruptura dos ligamentos cruzados do joelho direito.

O Sport acabou perdendo o título inédito. Saulo passou um ano e sete meses para ter nova oportunidade como titular. Paciente, voltou ao Sport em outro momento de crise, e em seis partidas vestindo a camisa 87, ele ajudou sua equipe a não sofrer nenhuma derrota. Foram quatro vitórias e apenas dois empates. Já se tornou uma peça fundamental no time e um dos personagens deste Brasileiro, especialmente depois de pegar um pênalti na partida contra o Atlético-GO, que terminou com vitória por 1 a 0 e deixou os pernambucanos a apenas três pontos de sair da zona do rebaixamento.

Mesmo com a empolgação da torcida, que já defende a permanência do prata de casa como titular, ele defende a volta do titular Magrão, assim que se recuperar, e que o experiente goleiro também entre em uma sequência boa como a dele. A humildade de Saulo, que sonha em defender a Seleção principal, foi exposta para o Brasil quando ele chorou após defender o pênalti na rodada passada.

Por ter 1,95m de altura e muita agilidade, o goleiro ficou conhecido como "Avatar", personagem do filme de James Cameron, pela torcida. Apesar de religioso, ele passou por uma polêmica recente após ser veiculado na internet um vídeo de sexo em que Saulo aparece em cenas quentes com uma garota.

O jogador ignora este assunto e prefere ressaltar que o sucesso profissional tem outros motivos. A reportagem do Terra conversou com o goleiro, para saber mais da vida do jovem arqueiro.

Confira a entrevista com Saulo:

Terra - Como foi seu início de carreira? Você começou a aparecer para o Brasil ao ser convocado para o Mundial Sub-20, em 2009. Mas como foi sua chegada ao Sport e a sua formação?
Saulo - Cheguei para o Sport em 2006, para jogar no juvenil. O Sport me comprou do Coritiba de Itabaiana (Sergipe). Era muito novo, saí de casa, minha mãe saiu chorando, porque eu saí de casa e vim pra cá. Desde 16 anos comecei aqui, com 17 anos me subiram. Nos juniores, graças a Deus fui abençoado no Brasileiro Sub-20, porque ali eu apareci pegando os pênaltis e dali fui pra Seleção. E depois tive uma oportunidade no profissional em 2010, comecei a jogar e ali já tive uma grande sequência de jogos depois. E agora na Série A, Deus está me abençoando nos jogos.

Terra - Qual a importância de ter tido essa passagem pela Seleção Sub-20 no teu crescimento profissional? (Saulo era reserva no Mundial e Rafael fez duas defesas na decisão por pênaltis contra Gana, que terminou em derrota por 4 a 3)
Saulo - Primeiramente, eu não acreditei quando fui para a Seleção. Agradeci a Deus, era um sonho de criança. Sempre imaginava estar jogando pelo Brasil. Não foi a principal, mas foi a base e um dia eu quero chegar na Seleção principal. Ali foi uma grande experiência pra mim. Na Granja (Comary), onde passaram grandes goleiros e também outros jogadores. Estar ali no quarto com os caras. E hoje quando vejo o Oscar, grandes jogadores como o Lucas, Neymar. Joguei com eles... Treinei com eles, lá. E tenho de agradecer a Deus pela experiência que eu tive ali.

Terra - Você chegou a jogar com Lucas na Seleção Sub-20? Mantém algum contato com ele?
Saulo - Não. Eu acho que não cheguei a pegá-lo. Porque o Lucas é mais novo que eu. Tem dois anos a menos, então a gente não jogou na mesma Seleção. Mas eu conheço ele muito bem, dos jogos que eu vejo. E só espero não sair levando gol do jogo contra o São Paulo (no próximo sábado).

Terra - Depois da experiência no Mundial Sub-20, você ficou aqui no Sport e na maioria do tempo como reserva de Magrão. Acredito que ele seja uma grande referência na tua carreira...
Saulo - Magrão é um grande amigo meu fora e dentro de campo. Somos muitos amigos e temos um respeito muito grande um pelo outro. Eu tenho ele como um espelho pra mim. É um cara que me ajuda muito dentro de campo e fora. Que me ajudou desde que comecei a jogar aqui, me ajudava com luvas... Tudo. Um cara que eu tenho muito respeito mesmo pela humildade que ele tem. Um cara exemplar demais, trabalhador. Eu me espelho nele e acho que Magrão é um ídolo da torcida, e um ídolo meu também. E agradeço muito a Deus por ter ele na minha frente.

Terra - Mas como estão sendo os encontros depois desses seis jogos sem derrotas. Você chegou a ter alguma conversa com o Magrão?
Saulo - Sempre quando acaba o jogo ou antes da partida, ele vem me orientar. Falar assim: "boa sorte, tenha calma, tudo vai dar certo". E acaba o jogo e ele vem aqui me dar os parabéns. É um cara que a gente tem uma amizade muito grande. Eu tenho um respeito muito grande. E que só tenho a agradecer a Deus, porque eu só tenho a crescer com ele na minha frente.

Terra - Você não estava no mesmo ritmo nos primeiros jogos deste Brasileiro, como foi para pegar ritmo e quem te apoiou no período todo de contusão? 
Saulo -Tive muito apoio dos médicos e fisioterapeutas: Jairo, Ernesto. Os doutores. Estavam todos junto comigo. Foi uma experiência boa e ruim ao mesmo tempo. Fiquei muito tempo parado sem jogar. Mas eu acho que foi muito boa para mudar a minha cabeça a contusão. E graças a Deus eu voltei. Antes do jogo, um ano e sete meses sem jogar... Fiquei muito tenso. Mas deu tudo certo no jogo contra o Cruzeiro, deu para fazer uma defesa no final. E agora só manter a sequência de jogos, esperando a volta do Magrão e torcendo para que ele volte logo da contusão dele. Para a gente estar juntos e ajudar o Sport.

Terra - No jogo contra o Coritiba, a torcida chegou a pedir para você ir tentar a cabeçada. Queria saber o que passou na sua cabeça naquele momento, se teve uma lembrança daquele gol que você fez no Pernambucano de 2011.
Saulo - No jogo contra o Coritiba, no finalzinho, a galera pediu para eu ir para a área de novo. Veio tudo na minha cabeça de novo. Fazer o gol e machucar... Mas veio na hora que se for para ajudar, que Deus me ilumine para fazer o gol... Só fui para área para ajudar meus companheiros mesmo. A torcida pede e eu tenho um carinho muito grande pela torcida. Mas ali acho que se saísse outro gol, eu ficaria paradinho, quietinho no meu canto, não ia comemorar não. Mas, fomos abençoados com o pênalti e Gilberto fez aquele gol e conseguimos os três pontos, que eram muito importantes pra gente naquela hora.

Terra - Você chegou a chorar após a defesa do pênalti na partida contra o Atlético-GO. Foi um dos momentos mais importantes da sua carreira juntamente com o gol marcado na partida contra o Vitória (PE)?
Saulo - Acho que o gol e a defesa do pênalti, pela importância do jogo, a gente na zona do rebaixamento, precisando dos três pontos de todo jeito... Então ali me emocionei porque pedi a Deus para pegar aquele pênalti e fui iluminado.

Terra - Alguma preocupação específica contra o São Paulo, que é o adversário do próximo fim de semana? 
Saulo - Todo o elenco do São Paulo é muito bom. É um jogo muito difícil para a gente. Todo mundo ali, tem que ser muito bom para estar no São Paulo. Se der para manter bem na defesa ali, na garra e na humildade, com o apoio da nossa torcida na Ilha do Retiro, vamos procurar sair sem levar gols.

Terra - Entre vocês jogadores, já não está uma brincadeira, por conta dos seis jogos sem derrotas... Acha que vai ser difícil para o Magrão voltar?
Saulo: Eu tenho um respeito muito grande por ele. O elenco tem um respeito muito grande por ele. É uma sequência, a boa fase, que a gente está passando agora e eu estou passando. E tenho que agradecer muito a Deus por isso. Mas eu acho que o Magrão quando voltar vai arrebentar também e ter uma sequência de jogos, como ele sempre teve aqui no Sport.

Thiago Neves e Wellington Nem impulsionam Flu na reta final

Além do artilheiro do Campeonato Brasileiro, o atacante Fred (16 gols), o Fluminense contou ainda com duas cartas na manga nessa reta final para voltar a se desgarrar do vice-líder Atlético-MG e abrir nove pontos de distância na ponta da tabela: Thiago Neves e Wellington Nem. Esta é a visão do técnico Abel Braga sobre os dois jogadores, fundamentais na vitória tricolor diante do Coritiba, por 2 a 1, na noite da última quinta-feira, no Engenhão.

O atacante infernizou a defesa paranaense, criou diversas oportunidades de gols, fez o seu e ainda deu o cruzamento para o companheiro Thiago Neves balançar as redes. "Ele foi muito feliz, e está num momento muito bom. A contusão que ele teve o fez baixar muito o rendimento, que agora recuperou novamente e está muito alto", analisou Abel.

Para o comandante tricolor, a rapidez com que parte para cima dos marcadores faz de Wellington Nem "um jogador de uma intensidade muito grande". "Pela velocidade que tem, é um jogador que nós sabemos que podemos contar e o mais importante: está sendo fundamental num momento de afunilamento do campeonato."

Wellington Nem tem seis gols na tabela de artilharia do Brasileiro, sendo que dois gols foram nos últimos dois jogos, já que ele também foi às redes na derrota para o Atlético-MG, no final de semana passado, por 3 a 2. No mesmo ritmo e momento privilegiado, ainda de acordo com Abel, está o meia-atacante Thiago Neves, que soube lidar com a pressão inicial da torcida, ainda um pouco descrente com seu retorno após passagem pelo arquirrival Flamengo, para voltar a ter papel decisivo com a camisa 10 tricolor.

"Ele sabe aquilo exatamente o que tem que fazer e o que é pedido. Sabe o momento de fazer o quadrado no meio, sabe o momento de pegar o lateral, ele é diferenciado. E fico feliz quando ele marca, porque é um jogador que se entrega totalmente ao jogo", disse Abel sobre o gol de cabeça marcado por seu jogador, o segundo da vitória da equipe carioca.

Abel Braga vai além: elege Thiago Neves como um dos três jogadores do Fluminense que compõem a seleção de comandados de sua própria carreira. "Eu já trabalhei com muitos grandes jogadores. Tenho uma seleção de jogadores estrangeiros, da França e Portugal. E uma relação dos grandes que eu trabalhei no Brasil: Romário, Edmundo, e Juninho, no Vasco, no Inter com o Fernandão e o Alex, e hoje estava anotando: Deco, Fred, e o Thiago. Ele é decisivo, não tem o que dizer", complementou o treinador.

Ney Franco pede contratações para curar dependência de Luís Fabiano

 

O placar em branco contra a modesta LDU de Loja, apesar da classificação às quartas de final da Copa Sul-Americana, incomodou o técnico Ney Franco. Depois do empate por 0 a 0 contra o adversário equatoriano no Estádio do Morumbi, o comandante da equipe tricolor não escondeu a insatisfação pelo sistema ofensivo e a necessidade de um nome fixo para substituir o artilheiro Luís Fabiano, ausente da partida pelo torneio continental por conta de dores no músculo adutor da coxa esquerda.
"Precisamos de mais opções ofensivas nesta reta final do Brasileiro. Como treinador, tenho a responsabilidade de ver do que a equipe precisa e nessa posição de centroavante, precisamos de um ou dois nomes no mercado. Precisamos disso para não dependermos apenas de um jogador (Luís Fabiano)", analisou Ney Franco, em entrevista após a classificação.
Artilheiro são-paulino na temporada com 28 gols, Luís Fabiano acabou substituído na última quarta-feira por Ademilson. A princípio, Ney Franco procuraria promover uma maior movimentação no sistema ofensivo, em virtude da característica de jogo do jovem jogador. Contudo, diante da marcação forte e compacta da equipe equatoriana, a presença física do camisa 9 fez falta, já que a revelação não possui tal estrutura corporal.
Dentro do atual elenco são-paulino, um jogador se aproxima da característica de Luís Fabiano: Willian José. Depois de até se destacar durante a disputa do Campeonato Paulista, o jovem centroavante perdeu espaço dentro do elenco. De acordo com Ney Franco, o camisa 19, que entrou no decorrer do jogo contra a LDU de Loja, precisa de um preparo psicológico maior para conseguir suprir o ídolo da torcida em alguma necessidade.
"Willian já teve oportunidades, entrou e atendeu. Ele é um jogador de 20 anos que quando entra no Morumbi é vaiado. Ele não tem confiança. Confio no potencial, que pode torná-lo um dos melhores do Brasil, mas emocionalmente ele não está preparado, ainda mais em jogos aqui (Morumbi). Hoje (quarta-feira), na hora que eu o chamei, o garoto foi vaiado. Isso prejudica", lamentou o treinador.
Já destacando a necessidade de novos nomes para a próxima temporada, Ney Franco apontou certa dependência do artilheiro, após o fraco 0 a 0 que classificou o São Paulo à próxima etapa da Copa Sul-Americana. "Está mais do que comprovado que a equipe cai de rendimento quando não temos Luís Fabiano em campo", concluiu.

Éder Luís lamenta vaias e critica torcida: "Está difícil jogar em casa"

 

Após a derrota do Vasco por 2 a 1 para o Internacional, que impediu que a equipe se aproximasse do G-4, o atacante Éder Luís criticou a postura da torcida. O jogador afirmou que está difícil jogar até mesmo como mandante.
"Tem sido difícil jogar dentro de casa, acho que o desgaste está muito grande. Jogadores com condições de jogar não estão conseguindo. Lamentável, não esperávamos torcedores gritando contra seu time", lamentou o atacante.
Revoltada com a quarta derrota consecutiva da equipe, a torcida vascaína passou a incentivar a equipe gaúcha com gritos de olé e a chamar a equipe vascaína de "sem-vergonha". Além disso, os torcedores exibiam faixas de protesto contra o presidente Roberto Dinamite.
O Vasco soma 50 pontos e ocupa a quinta posição do Campeonato Brasileiro. No sábado, às 16h20 (de Brasília), a equipe carioca visita o Corinthians pela 33ª rodada da competição.

Jadson vê primeira suspensão no São Paulo como descanso merecido

 

 O São Paulo entrará em campo nesta quarta-feira para enfrentar a LDU de Loja, no Morumbi. A partida será válida pelas oitavas de final da Copa Sul-americana e terá o meia Jadson exercendo a sua função na armação das jogadas ofensivas. Independentemente da maneira como se comportar em campo, o atleta terá que se conformar com uma folga forçada no sábado, uma vez que um cartão amarelo rendeu a sua primeira suspensão no Brasileiro.
A advertência recebida na derrota por 1 a 0 para o Flamengo, no último domingo, fez com que Jadson acumulasse três amarelos no nacional e ficasse impossibilitado de entrar em campo na próxima rodada, contra o Sport, na Ilha do Retiro. Após participar de 32 partidas consecutivas no torneio, o atleta se disse chateado com a suspensão e garantiu que usará o tempo livre para descansar e rever os seus familiares.

"Todo mundo estava tomando o cartão vermelho ou o terceiro amarelo, e eu só fui receber o meu neste jogo contra o Flamengo. Eu tenho a LDU de Loja pela frente e vou aproveitar o fim de semana para descansar um pouco. As próximas semanas terão jogos às quartas-feiras e domingos e eu quero estar descansado para estas partidas", declarou o armador.
Jadson ainda aproveitou para fazer uma crítica ao calendário de jogos estipulado pela CBF e à sequência de jogos impostos aos clubes nacionais. "Fazia muito tempo que eu não sabia o que era descansar. O calendário aqui no Brasil é muito puxado. São muitos jogos que a gente tem pela frente. Mas agora eu vou aproveitar a suspensão para ficar junto da família e dos amigos."
Antes criticado por não apresentar um futebol digno dos milhões investidos pelo São Paulo em sua contratação, Jadson se tornou um dos protagonistas da equipe montada por Ney Franco e virou uma importante arma no ataque da equipe. Para o atleta, a evolução demonstrada neste Brasileiro veio junto com a confiança depositada por seu comandante no período em que os questionamentos da torcida se intensificaram.
"O Ney Franco tem me dado muita confiança. Claro que nenhum jogar consegue se manter sempre regular. Às vezes eu não estou em um bom momento no jogo e em outros eu apareço melhor. Eu tenho tentado ajudar a equipe da melhor forma e o Ney tem visto isso e me deixado nos jogos. Isso é bom para que eu possa continuar trabalhando e melhorando a cada jogo", encerrou o camisa 10 do São Paulo.

Tite celebra dois anos de Corinthians e elogia evolução do clube

 

O técnico Tite completa nesta quarta-feira dois anos de sua reestreia no comando do Corinthians. Nesta sua segunda passagem, o comandante enalteceu a evolução que o clube apresenta fora de campo, melhorando suas instalações para treinamentos.
"Posso parabenizar o clube por sua infraestrutura. Temos tudo o que um profissional gostaria de ter. Aqui (no CT Joaquim Grava), temos campos com diferentes gramas, porque você pode encontrar até de jardim em determinados estádios... Futebol é complexo, não é simples. Temos aqui hotel, recuperação, alimentação...", exaltou.

O primeiro ciclo do comandante foi entre 2004 e 2005, quando dirigia as atividades principalmente no Parque São Jorge. No local em que atualmente é o CT, o clube dispunha de um espaço com campo de treinamento e vestiários improvisados.
"Tudo aqui agiliza e potencializa a equipe. É o reconhecimento da grandeza em comparação com a primeira vez em que estive aqui, quando tínhamos dificuldade de encontrar um gramado nas melhores condições", afirmou.
Quando chegou para sua segunda passagem pelo Corinthians, o treinador já encontrou o clube em uma situação diferente, pois a modernização do CT foi concluída em 2010. Tite reestreou justamente no dia 24 de outubro daquele ano, na vitória por 1 a 0 sobre o Palmeiras, com gol de Bruno César.
Técnico da Série A há mais tempo no mesmo time, o gaúcho tem contrato até dezembro, mas d

Após sofrer com veteranos, Elsinho pede atenção com Seedorf

Se tem um time que pode provar que os veteranos estão muito bem no Campeonato Brasileiro, este se chama Figueirense. Os catarinenses sofreram com ótimas atuações de Juninho, na derrota para o Vasco por 3 a 1 em São Januário; Marcos Assunção, em derrota pelo mesmo placar contra o Palmeiras, no Orlando Scarpelli; e Ronaldinho, na goleada por 6 a 0, no Independência.

Por este motivo, o lateral-direito Elsinho, após ser perguntado sobre outro medalhão - Seedorf -, atentou ao fato de que o Figueirense precisa estar atento com o holandês do Botafogo. Os times se enfrentam nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), no Orlando Scarpelli.

"Tem que ter atenção especial, nos últimos jogos os atletas experientes foram bem, decidiram o jogo. Tem que ter atenção nesse jogador para não ser surpreendido aqui", disse o lateral.

Apesar da situação ruim no Campeonato Brasileiro - o time está em penúltimo, a oito pontos de deixar a zona do rebaixamento -, o jogador ainda acredita na permanência do Figueirense na Série A do Brasileiro.

"Muita gente tem aquela dúvida, final do campeonato, será que vai ficar? Mas nós não temos dúvidas que até o final vamos batalhar para sair dessa situação. A gente está com a cabeça firme nisso", garantiu.

Figueirense tenta, mas Loco Abreu está fora de jogo contra Botafogo

Loco Abreu, atacante do Figueirense, não enfrenta o Botafogo, detentor de seus direitos econômicos, na próxima quarta-feira, às 22h (de Brasília), no Orlando Scarpelli, pelo Campeonato Brasileiro.

O não aproveitamento do jogador foi decidido nesta segunda-feira, em reunião do gerente de futebol alvinegro, Anderson Barros com um representante do clube catarinense.

Abreu foi emprestado ao Figueirense em julho até o final de 2013. Caso o Figueira quisesse utilizá-lo teria de pagar uma multa. O uruguaio tem contrato com o Botafogo até o meio da temporada de 2014.

Nem para torcida do Atlético-MG: "vergonha é 41 anos sem título"

Parece que o jogo entre Atlético-MG e Fluminense ainda não acabou. Muito menos as provocações. Através de seu perfil no Twitter, o atacante Wellington Nem rebateu as críticas da torcida mineira, que fez diversas manifestações neste domingo alegando um favorecimento por parte da arbitragem ao atual líder do Campeonato Brasileiro.

"E com todo respeito aos torcedores, "vergonha" é ficar 41 anos sem título. Vamos lutar com garra e com raça. Fé, força e foco #Ochoroelivre (sic)", escreveu Wellington Nem no microblog.
A palavra "vergonha" no discurso do jogador do Fluminense se refere aos gritos dos atleticanos durante o jogo deste domingo no Estádio Independência, onde o time carioca foi derrotado por 3 a 2, já nos acréscimos.
O camisa 18 ainda fez questão de ressaltar a diferença entre os times na tabela de classificação, atualmente em seis pontos. "Quero agradecer todas as mensagens de apoio. E responder uma única coisa: estamos seis pontos na frente e daremos nossas vidas pelo título", comentou Wellington Nem.

Bola parada vira arma do Flamengo contra rebaixamento

 

Ainda em situação delicada na tabela do Campeonato Brasileiro, o Flamengo pode apostar nas jogadas de bolas paradas para decidir seus jogos e conseguir o mais rápido possível uma pontuação que o livre de uma vez do risco de cair para a Segunda Divisão. Contra o São Paulo, neste domingo, uma bola parada com Adryan colocando a bola na cabeça do zagueiro González serviu para o time voltar a vencer após cinco partidas e respirar um pouco mais na tabela.

"Você pode até tentar armar esse tipo de jogadas de forma secreta, mas ainda escapa muita coisa para o adversário. Você tem duas opções: ou bola sobre a área ou bola para um 'dois toques'. Você até aumentas as chances, o problema é encaixar esse tipo de jogadas durante a partida", explicou o técnico Dorival Junior.
Desta vez com Adryan voltou a funcionar, assim como na partida contra o Grêmio, quando o garoto decidiu a partida. "Estamos com um bom volume de treinamento em bolas paradas ofensivas e defensivas. Estava na hora de dar certo. É uma jogada previsível, mas que é difícil de ser marcada e num descuido você consegue acertar" disse o técnico, lembrando que isso pode acontecer a favor do adversário também.
Ainda assim, parece complicado que a jovem promessa do Flamengo ganhe vaga definitiva de titular nas últimas seis partidas que faltam ao campeonato. "Adryan está melhorando, mas precisa ainda evoluir bastante para que no ano que vem possa brigar por uma vaga" disse Dorival, que elogiou também o jovem Wellington Bruno, titular contra o São Paulo, mas que deve voltar ao banco contra o Atlético-MG.
O elenco do Flamengo volta a jogar apenas no dia 31 de Outubro, contra o Atletico-MG, em jogo isolado da 33ª rodada, e por isso só treina na quarta-feira pela manhã, no Ninho do Urubu. Na reta final do Brasileiro, o time ainda vai enfrentar um candidato ao título na próxima rodada Atlético-MG), dois candidatos ao rebaixamento (Figueirense na 34ª rodada e Palmeiras na 36ª rodada), dois times que praticamente cumprem tabela (Náutico 35ª e Botafogo na 38ª) e ainda o Vasco, na 37ª rodada

Para Sérgio Guedes, Sport entrou na competição de novo

 

Ninguém na Ilha do Retiro admitiu ter perdido as esperanças de continuar na Série A em 2013 depois da virada sofrida diante do Atlético Mineiro, mas o treinador Sérgio Guedes admitiu após a vitória sobre a Ponte Preta, nesta quinta-feira, que seu time "entrou na competição de novo. Nós não estávamos fora, estávamos abatidos", explicou-se.
Em sua terceira partida, o treinador fez questão de deixar claro que considera a derrota em Belo Horizonte a melhor apresentação do Sport sob seu comando, mas não deixou de elogiar o empenho na vitória sobre a Ponte. "Nós fizemos três, podíamos ter feito mais e eu acho que taticamente se criou mais em Minas", avaliou.
Um destaque que o treinador fez foi em relação aos jogadores que vêm treinando as cobranças de faltas. Além de Gilsinho, que marcou o terceiro gol, Sérgio Guedes elogiou também o empenho de Cicinho e Bruno Aguiar e garantiu que o gol de falta prova que há talentos no Sport também nas bolas paradas. Desde a saída de Marcelinho Paraíba do elenco o time vinha sofrendo críticas em relação a ausência de cobranças convertidas.
"Todo mundo tira uma pressão que vinha não só por tudo aquilo que vocês cobram, assim como a torcida, intimamente nós também tínhamos essa necessidade de dar uma resposta. E gradativamente vamos conseguir trazer o maior aliado que uma equipe de futebol pode ter que é a sua torcida", sonha o treinador.
O Sport segue para Goiânia, onde enfrenta no próximo domingo o lanterna Atlético-GO e espera conseguir mais uma vitória fora de casa para se aproximar do Bahia, primeiro time fora da zona do rebaixamento.
Além disso, o treinador acredita que uma sequência positiva pode fazer com que "na semana seguinte a Ilha venha à baixo, porque a arquibancada aqui é boa e eles só precisam saber que os jogadores vão fazer aquilo que eles fariam se estivessem dentro de campo. Se vier o bom resultado, talvez vamos ter o sentimento que há muito tempo eu não tinha que é o calor da torcida", espera.

Jogadores do Vasco não entendem queda de ritmo no segundo tempo

 

Com a virada sofrida nesta quinta-feira diante do Botafogo, o Vasco chegou à terceira derrota seguida no Campeonato Brasileiro. Decepcionados com o revés, os jogadores lamentaram muito a derrota, quem dificulta a vida do time na competição.
"São coisas que ultimamente estão acontecendo e que não estamos acostumados. Não foi a mesma coisa do primeiro tempo. Tínhamos a vitória na mão e tomamos uma virada assim. É complicado", disse Éder Luis, que criou várias oportunidades no início do segundo tempo.
Com dois gols de Carlos Alberto, o Vasco foi para os vestiários com a vantagem e teve chances de definir o placar. "A equipe conseguiu impor um ritmo forte e deixou cair no segundo tempo. Não conseguimos manter o nível", analisou o volante Nilton.
A sequência negativa tirou a equipe do G-4 nesta reta final e, com a vitória do São Paulo, o deixou a cinco pontos de uma das vagas na Copa Libertadores de América.
Mesmo com a missão complicada pela frente, Nílton segue acreditando em uma reação. "Tem sete jogos ainda pra entrar no G-4. Mas fica mais difícil, a chance vai caindo", disse.
Já o capitão da equipe, Juninho Pernambucano, prefere se focar nos jogos pela frente antes de admitir a decepção com o desempenho do time nas últimas rodadas. "Não é hora de fazer isso. Vamos tentar vencer o próximo jogo contra o Inter para depois pensar na tabela", desconversou o meia. O Vasco encara o Internacional na quarta, em Porto Alegre, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Neymar faz golaço, mas Atlético-MG empata com Santos em jogo de sustos

 

Em sua 200ª partida com a camisa do Santos, Neymar marcou um golaço nesta quarta-feira. Mas o clube paulista, após ter aberto 2 a 0, cedeu o empate para o Atlético-MG no Estádio da Vila Belmiro: 2 a 2. O duelo, além dos gols, foi marcado por sustos: Rafael Marques e Bernard, ambos do time mineiro, sofreram choques fortes e saíram de campo na maca.
Com o empate, o Atlético-MG, do técnico Cuca, foi a 60 pontos e ficou a nove do líder Fluminense, que empatou por 2 a 2 com o Grêmio no Engenhão. Já o Santos, do treinador Muricy Ramalho, somou 42.
No domingo, a equipe santista irá a Campinas enfrentar a Ponte Preta. Enquanto isso, o Atlético-MG terá pela frente uma "decisão" com o Fluminense em Belo Horizonte.

Autor de dois gols na vitória sobre o Vasco por 2 a 0 no sábado, o argentino Miralles manteve a inspiração e anotou o tento mais rápido da edição 2012 do Campeonato Brasileiro. Aos 19s, o atacante recebeu livre e bateu no canto de Victor.
O Santos continuou no ataque e, aos 11min, ampliou. Após ter jogado na manhã de terça-feira contra o Japão pela Seleção Brasileira, Neymar fez um golaço na partida em que atingiu a marca de 200 jogos pelo time da Baixada.
O camisa 11 entortou Rafael Marques com um único toque, deixou para trás Leonardo Silva e Júnior César, ajeitou e arrematou com habilidade: mais um gol épico do craque da Vila Belmiro.
Ainda almejando o título, o Atlético-MG acordou e igualou o marcador ainda no primeiro tempo. Aos 17min, depois de ótimo lançamento de Serginho, Bernard fez de cabeça. E, aos 26min, após cruzamento perfeito de Marcos Rocha, a bola sobrou para Jô empurrar para a rede.
Antes da ida ao intervalo, o zagueiro Rafael Marques se chocou com o companheiro de time Leonardo Silva e ficou desacordado em campo. O atleta foi levado à Santa Casa de Santos, retomou a consciência e deve receber alta na quinta-feira.
Na etapa complementar, as duas equipes seguiram no ataque. Aos 2min, Ronaldinho cruzou e Richarlyson, sozinho, cabeceou para fora. Aos 24min, Neymar recebeu, girou e bateu no canto. Victor pulou e mandou para escanteio.
Aos 32min, outro susto. O meia Bernard trombou com Henrique, ficou sentindo e precisou sair de campo com o pescoço imobilizado (ele chegou a ter uma convulsão). Como já tinha feito as três alterações, o Atlético-MG jogou os últimos minutos com um jogador a menos, mas o empate se manteve.
 
FICHA TÉCNICA
SANTOS 2 X 2 ATLÉTICO-MG
 
GOLS
SANTOS: Miralles, a 17s do primeiro tempo, e Neymar, a 12min do primeiro tempo
ATLÉTICO-MG: Bernard, aos 18min do primeiro tempo, e Jô, aos 25min do primeiro tempo
 
SANTOS: Rafael; Bruno Peres, Durval, Bruno Rodrigo e Léo (Gerson Magrão); Adriano (Bill), Arouca, Henrique, Felipe Anderson (Bernardo); Neymar e Miralles
Treinador: Muricy Ramalho
ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha (Carlos Cesar), Serginho, Leonardo Silva e Júnior César; Rafael Marques (Richarlyson), Pierre, Leandro Donizete e Bernard; Ronaldinho e Jô (Leonardo)
Treinador: Cuca
 
Cartões amarelos
SANTOS: Adriano
ATLÉTICO-MG: Júnior César, Pierre e Rafael Marques
 
Árbitro
Heber Roberto Lopes
 
Local
Estádio Vila Belmiro, em Santos (SP)

Coritiba vence Náutico, prolonga boa fase e dá boas-vindas a Alex

 

Em noite do atacante Deivid, o Coritiba derrotou, nesta quarta-feira, o Náutico por 2 a 1 e contabilizou o quarto triunfo consecutivo na Série A do Campeonato Brasileiro. No intervalo, o time da casa anunciou oficialmente a volta do meio-campista Alex, que, por meio de um vídeo exibido nos telões do Estádio Couto Pereira, convocou a torcida para a apresentação, marcada para as 16h (de Brasília) da quinta.
No próximo sábado, o Coritiba, agora com 41 pontos, irá a Porto Alegre (RS) enfrentar o Grêmio, um dos candidatos ao título do torneio. Já o Náutico, que ficou com 40, receberá um dia depois a Portuguesa.
Embalado pela sequência positiva, o Coritiba abriu o placar logo aos 2min. E com a ajuda do decisivo atacante Deivid. Depois de marcar nos triunfos sobre Ponte Preta, Palmeiras e Bahia, o jogador foi acionado, invadiu a área e arrematou. Felipe, goleiro do Náutico, espalmou, mas a bola bateu no zagueiro Alemão e entrou. Gol contra.
O tento não abateu a equipe pernambucana. Aos 33min, Kieza recebeu, girou e chutou. O goleiro Vanderlei não conseguiu segurar e deu rebote. Mas o arqueiro alviverde chegou antes de Araújo e tranquilizou a torcida mandante, que voltou a comemorar quatro minutos depois.
Gil cruzou pela esquerda e Deivid, em grande fase, pegou de primeira: 2 a 0 e festa no Couto Pereira. No mesmo dia em que festejou o acerto com o meia Alex, o torcedor viu o atacante do time brilhar mais uma vez.
O ímpeto dos anfitriões diminuiu na etapa complementar. O Náutico até que melhorou e criou algumas chances. Aos 31min, Kieza avançou, driblou os zagueiros e o goleiro, mas bateu para fora. Aos 43min, o atleta teve outra chance e não desperdiçou. Mas já era tarde. O Coritiba somou mais três pontos e continuou subindo na classificação.
 
 FICHA TÉCNICA
CORITIBA 2 X 1 NÁUTICO
 
GOLS
CORITIBA: Alemão contra, aos 2min do primeiro tempo; Deivid, aos 37min do primeiro tempo
NÁUTICO: Kieza, aos 43min do segundo tempo
 
CORITIBA: Vanderlei; Victor Ferraz; Escudero (Cleiton), Luccas Claro e Dênis Neves; Gil, Willian Farias, Éverton Ribeiro e Lincoln (Thiago Primão); Rafinha (Leonardo) e Deivid
Treinador: Marquinhos Santos
NÁUTICO: Felipe; Patric, Jean Rolt, Alemão e João Paulo; Elicarlos (Rogério), Souza (Rogerinho), Josa e Rhayner; Araújo (Kim) e Kieza
Treinador: Alexandre Gallo
 
Cartões amarelos
CORITIBA: Escudero, Lincoln, Deivid
NÁUTICO: Elicarlos
 
Árbitro
Ricardo Marques Ribeiro
 
Local
Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR)

Sob forte pressão, Palmeiras pega Bahia para ainda crer em salvação

As três derrotas consecutivas no Brasileiro aumentaram a pressão sobre o Palmeiras, antepenúltimo colocado após 30 rodadas disputadas. Diante da insatisfação da torcida e a nove pontos do Bahia, primeiro clube fora da zona da degola, o time alviverde vai até Salvador enfrentar o clube baiano nesta quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), para ainda manter as esperanças de não disputar a Série B em 2013.

Novo revés, contra um rival direto, deixaria o time paulista com margem muito pequena para perda de pontos, já que a comissão técnica considera necessária mais seis vitórias nestes oito últimos jogos que o time tem no Brasileiro ¿ até o momento, porém, são sete triunfos e 26 pontos conquistados. Antes mesmo do encontro com o Náutico, domingo, a torcida mostrou sua irritação e 25 membros da organizada tentaram invadir o hotel em que a delegação ficou no Recife (PE).

Até por isso, o elenco permaneceu no Nordeste e decidiu seguir de Pernambuco direto para a Bahia, sem retornar à capital paulista, onde o clube deve treinar novamente apenas na próxima semana. O zagueiro Maurício Ramos, que volta a ser titular após cumprir suspensão automática na partida com o Náutico, considerou válida a opção escolhida pelo clube.

"Nosso time precisa de concentração e ficando em Recife nós estamos mais perto um do outro, com mais conversa. Precisamos mentalizar o que fará de melhor para o outro, para conseguir mudar esta situação. É ter a confiança que eu tenho no grupo e fazer o jogo das nossas vidas. Quem jogar vai suar sangue para vencermos", cravou o jogador.

Sem os suspensos Thiago Heleno e Juninho, Leandro Amaro segue como titular na defesa e Leandro assume a vaga na lateral esquerda. Por conta da ineficiência do ataque alviverde, que não marca há três jogos, o técnico Gilson Kleina mexeu mais uma vez na armação: tirou Tiago Real e Mazinho, titulares nos Aflitos, e Patrick Vieira, de 20 anos, será o meia nesta partida.

Marcos Assunção, com dores no joelho direito, vai para o sacrifício na tentativa de salvar o time da iminente queda para a Série B. Maikon Leite e Correa, com lesões na coxa, foram vetados e estão fora. Barcos, convocado para a disputa das Eliminatórias para a Copa de 2014 com a Argentina, tem esquema preparado para se juntar à delegação em Salvador, após o jogo com o Chile, na última terça-feira. Caso não apresente grande desgaste, o artilheiro do clube na competição com nove gols inicia a partida como titular.

Pelo Bahia, este será o reencontro de Jorginho com o Palmeiras. Após comandar a equipe de forma interina em 2009, o treinador foi sondado antes de Kleina para assumir novamente o clube, com a saída de Luiz Felipe Scolari. Ele, porém, não foi liberado pela diretoria tricolor e seguiu na equipe que, com 35 pontos conquistados, quer se afastar do perigo da degola.

Sem vencer há três partidas, o Bahia é o primeiro clube cima dos quatro que estariam rebaixados e dá grande importância para o confronto direto desta quarta. 'O clima é de decisão. Sabemos das dificuldades que teremos e da importância que este jogo tem para nós e para o Palmeiras também. Estamos preparados para fazer um verdadeiro caldeirão em Pituaçu", afirmou o zagueiro Titi, que volta após cumprir suspensão.

Para esta partida, o clube baiano não poderá contar com o atacante Souza, artilheiro do clube com sete gols neste Brasileiro, e Helder, que se recuperam de contusões. Elias, com um edema na coxa direita, ainda é dúvida. Sem nenhum atleta suspenso, Jorginho terá os retornos, além de Titi, do também zagueiro Danny Morais, e do meia-atacante Gabriel, que não jogaram diante do Coritiba por acúmulo de cartões amarelos.

Mais uma vez, Jobson falta aos treinos físicos no Botafogo

O atacante Jobson não compareceu ao treino físico de segunda-feira, no Engenhão. Duas semanas após retornar ao Botafogo, o jogador, era esperado para mais um trabalho de recuperação da lesão da coxa direita.

O atacante que vem fazendo um trabalho separado do grupo principal, realizou na semana passada uma série de treinos. Ontem o jogador compareceu ao treino físico, uma hora antes do horário marcado, às 12h30 (de Brasília).

Tanto a diretoria como a comissão técnica não se manifestaram sobre o assunto. Jobson não joga desde o dia 6 de julho, quando deixou o Barueri, alegando falta de adaptação no time paulista.

Com 12 desfalques, Tite arma time com Danilo e Romarinho no ataque

 

O técnico Tite começou o treino desta terça-feira, no Centro de Treinamento Joaquim Grava, no Parque Ecológico, com uma série de desfalques para escalar o Corinthians de olho no compromisso desta quarta-feira, contra o Cruzeiro, em Varginha, válido pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Assim, o treinador foi obrigado a utilizar os jogadores à disposição e armou uma equipe totalmente mista para o duelo, com Cássio; Welder, Paulo André, Wallace e Guilherme Andrade; Willian Arão, Guilherme, Edenilson e Douglas; Romarinho e Danilo, que treinaram no gramado principal do CT contra um combinado de reservas.
Tite não poderá contar com nada menos que 12 atletas para o jogo contra a equipe celeste. Ralf, suspenso, Alessandro e Fábio Santos, poupados, Giovanni, Chicão, Denner, Jorge Henrique e Emerson, no departamento médico, e Paulinho, Martínez, Ramírez e Guerrero, com as respectivas seleções de seus países, são os desfalques do embate.
Diante desse quadro, Tite deve mandar ao banco de reservas o goleiro Danilo Fernandes, os atacantes Chiquinho, Zizao e Adilson e o zagueiro Anderson Polga, além de mais dois atletas das categorias de base do clube. A partida contra o Cruzeiro começa às 22h (de Brasília)
 

Neymar comanda Brasil, esquenta Polônia e é aprovado em nova função

 

Os números mostram que Neymar deu uma assistência e fez dois gols na vitória da Seleção Brasileira na vitória por 4 a 0 da Seleção Brasileira diante do Japão, nesta terça-feira, em Wroclaw, na Polônia. Porém, mais importante do que a estatística acima da média, o atacante santista articulou as principais jogadas ofensivas do Brasil, mostrou-se à vontade na nova função designada por Mano Menezes e esquentou o baixo público presente no Estádio Miejski.
Sem a presença de um centroavante fixo na área, Neymar teve liberdade para flutuar no ataque e, com desenvoltura, abriu espaço para a chegada dos companheiros na área. Com o Brasil em vantagem e o Japão apostando no contra-ataque, o santista teve ainda mais liberdade para criar, distribuir passes e arriscar dribles.
O primeiro gol do camisa 11 teve origem em um pênalti, convertido com um chute seguro. No primeiro tempo, Neymar ainda ensaiou tabelas com Kaká e apareceu nas principais chances criadas. Após o intervalo, além do oportunismo em marcar em uma bola perdida na área, deu assistência para Kaká e levantou o público com uma arrancada.
O atacante saiu aplaudido depois de esquentar um público que esteve longe do esperado no estádio em Wroclaw, apesar do esforço da prefeitura em vender ingressos. Porém, em um jogo que poderia ter caminhado frio como a temperatura ambiente na Polônia, os torcedores saíram satisfeitos com Seleção Brasileira e, principalmente, Neymar.

Torcida do Náutico provoca Palmeiras e rival Sport: "2ª divisão"

 

Foi um jogo que chegou a parecer fácil para o Náutico. O Palmeiras tinha vários desfalques importantes e, no início do primeiro tempo, o centroavante Kieza abriu o marcador. No segundo tempo, Thiago Heleno fez falta dura em Araújo e os paulistas ainda ficaram com um jogador a menos em campo, mas os jogadores da equipe alvirrubra perderam muitas chances em contra-ataques e até sofreram pressão no fim do jogo.
Aos 14 do primeiro tempo, Rogério recebeu pela direita e passou rasteiro para Kieza, que invadiu a área, tirou o zagueiro e chutou no canto esquerdo do goleiro palmeirense. A torcida do Náutico começou a gritar para os jogadores não terem pena e afundarem o Palmeiras para a segunda divisão. Contudo, o time repetiu os muitos erros de finalização e a bola não parou novamente nos pés do artilheiro, que chegou aos 11 gols na competição.
Mas a parcela alvirrubra dos 15.096 torcedores presentes aos Aflitos não se importou nem um pouco com a forma como vieram os três pontos. Afinal, agora os alvirrubros estão a 13 de distância do Sport (primeiro time dentro da zona de rebaixamento) e praticamente só se preocupam com a possibilidade de ficar em uma faixa da tabela que possibilite a entrada do time na Sul-Americana.
No segundo tempo, os pernambucanos perderam várias chances. Mas a torcida acabou comemorando três vezes. Aos 16, quando Thiago Heleno fez falta dura em Araújo para interromper contra-ataque e foi expulso, já que tinha amarelo. Depois, quando as rádios locais e o microfone dos Aflitos anunciaram os dois gols e a virada do Atlético Mineiro sobre o Sport, que foi anunciada poucos segundos antes do fim da partida e detonou o grito de "Segunda Divisão". Palmeirenses e rubro-negros estão cada vez em situação mais complicada.

Em "lua de mel" com torcida, Luís Fabiano iguala recorde de Chulapa

 

Luís Fabiano marcou um gol histórico aos 14min do primeiro tempo na vitória do São Paulo contra o Figueirense, por 2 a 0, no Morumbi, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com ele, o camisa 9 igualou o recorde de Serginho Chulapa como maior artilheiro do clube na competição, e consolidou o status de ídolo com grande parte da torcida são-paulina.
"Estou em lua de mel com a torcida do São Paulo. Atingi essa marca importante e quero fazer mais gols, levar o São Paulo para a Libertadores", comemorou Luís Fabiano ao deixar o gramado.
O gol deste domingo foi o de número 83 de Luís Fabiano pelo São Paulo em jogos válidos pelo Brasileiro. A mesma marca de Chulapa deixou o artilheiro do da atual edição (ao lado de Fred), com 15 gols, empolgado.
"É uma grande honra. O Chulapa tem história. Só que acho que não temos o mesmo estilo. Só o temperamento é igual", brincou Luís Fabiano.
O camisa 9 do São Paulo sofreu como uma série de lesões na temporada, e fez questão de ressaltar que estará em campo na quinta-feira, contra o Atlético-GO, no Morumbi. "Torcedor pode apostar: vou estar em campo", finalizou o artilheiro.

Palmeiras tem 91% de chance de rebaixamento, diz matemático

Segundo o site Infobola, do matemático Tristão Garcia, o Palmeiras tem 91% de chances de ser rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. A conta foi atualizada após a derrota da equipe paulista por 1 a 0 para o Coritiba, nesta quinta-feira, no Estádio Fonte Luminosa, em Araraquara, pela 29ª rodada da competição.

Faltando nove jogos para o fim do Brasileiro de 2012, o Palmeiras é o 18º colocado com 26 pontos. O primeiro time fora da zona do rebaixamento é o Bahia, 16º, que soma 35.

Nesse cenário, o clube alviverde tem 91% de chances de cair de divisão, segundo Tristão Garcia. O próximo compromisso do time dirigido por Gilson Kleina é no próximo domingo, contra o Náutico, no Estádio dos Aflitos, em Recife.

O Sport, 17º colocado da tabela com 27 pontos, tem 90% de chances de rebaixamento. Já Figueirense, 19º com 25 pontos, e Atlético-GO, 20º e último com 20, correm ainda mais riscos de queda: 96% e 99% respectivamente

Após golear time "melhor do que China", Mano valoriza invencibilidade

A fácil vitória da diante do Iraque na última quinta-feira aumentou para cinco jogos a invencibilidade da Seleção Brasileira. Mas, na tentativa de valorizar o momento favorável, Mano Menezes lembrou que, se considerados apenas os amistosos como time principal, o período é maior: um ano e dois meses, desde o 3 a 2 sofrido diante da Alemanha em agosto de 2011.

Nestas contas apresentadas por Mano, foram excluídas, além da Olimpíada, as derrotas para México e Estados Unidos em junho. Os amistosos fizeram parte da preparação do time olímpico, mas eram disputados em data oficial e contaram com o grupo principal quase em sua totalidade. "Nós estamos evoluindo em cada jogo. Quando utilizamos a Seleção completa, estamos quase um ano e meio sem perder. Estamos no caminho", disse.

Após a derrota para os mexicanos na final da Olimpíada, Mano apresentou uma rápida resposta para amenizar a pressão ao comandar a vitória da Seleção por 3 a 0 sobre a Suécia. Presença constante em Copas do Mundo e na época décimo do ranking da Fifa, o país escandinavo significou o último adversário de bom nível para o Brasil. Na sequência, o País iniciou a série de jogos contra adversários extremamente frágeis, todos acima da 70ª posição do ranking da Fifa.

Passou aperto para derrotar a África do Sul no Morumbi, mas atropelou China e Iraque sem piedade. No período, ainda ganhou no sufoco da Argentina pelo Superclássico das Américas, com os dois países escalando apenas jogadores que atuam nas ligas nacionais.

Mano ainda disse que os iraquianos têm um nível de futebol maior do que os chineses e que foi de grande valia o Brasil ter mantido o padrão. Mas ele quer a repetição do futebol contra as grandes seleções do mundo. "Precisamos fazer isso contra todos os adversários. Lá para frente vamos ter rivais com mais alto nível. Precisamos continuar fazendo contra eles, pois vão exigir mais da gente".

As 3 diferentes invencibilidades da Seleção:

Todos
5 jogos - Suécia, África do Sul, China, Argentina (times locais) e Iraque

Em amistosos data-Fifa e competições oficiais
4 jogos - Suécia, África do Sul, China e Iraque

Com time considerado principal por Mano (sem foco olímpico)
10 jogos - Gana, Costa Rica, México, Gabão, Egito, Bósnia, Suécia, África do Sul, China e Iraque

No embalo de L. Fabiano, São Paulo derrota Vasco e cola no G-4

 

A vitória sobre o rival Palmeiras no sábado fez bem ao São Paulo. Nesta quarta-feira, a equipe tricolor venceu o Vasco da Gama por 2 a 0, no Rio de Janeiro, e ficou a um ponto do G-4 da Série A do Campeonato Brasileiro. O atacante Luís Fabiano e o goleiro Rogério Ceni foram os principais protagonistas do duelo.
Com o triunfo obtido no Estádio de São Januário, o time paulista foi a 49 pontos, um a menos do que o próprio Vasco. O ingresso no pelotão da frente pode ocorrer já no domingo, em duelo contra o Figueirense, no Morumbi. Os cariocas, por sua vez, buscarão a reabilitação visitando o Santos, no mesmo dia.
O São Paulo começou aceso. E, aos 20min, após assustar Fernando Prass em algumas oportunidades, o time visitante abriu o placar. Luís Fabiano recebeu fora da área, cortou um zagueiro e bateu rasteiro, sem chances.
O Vasco reagiu. Aos 29min, Alecsandro roubou bola no meio-campo e acionou Éder Luís. O atacante carregou e exigiu boa intervenção de Rogério Ceni. Foi o São Paulo, porém, quem continuou melhor e quase ampliou.
E o segundo tento são-paulino saiu no começo da etapa complementar. O atacante Osvaldo driblou Auremir duas vezes e colocou a bola no ângulo de Prass: 2 a 0 e festa tricolor em São Januário.
Na sequência, os anfitriões bem que tentaram esboçar uma reação imediata, mas Rogério Ceni, fechando o gol em pelo menos três defesas espetaculares, impediu. Uma ótima atuação do capitão tricolor.
 
FICHA TÉCNICA
VASCO 0 x 2 SÃO PAULO
GOLS
SÃO PAULO: Luis Fabiano, aos 20min do primeiro tempo, e Osvaldo, aos 3min do segundo tempo
 
VASCO
Fernando Prass; Jonas (Auremir), Renato Silva (Fabrício), Rodolfo e Thiago Feltri (Felipe); Nilton, Wendel, Juninho e Marlone; Eder Luis e Alecsandro
Técnico: Marcelo Oliveira
SÃO PAULO
Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rafael Tolói (Edson Silva), Rhodolfo e Cortez; Wellington, Denílson, Jadson (Cícero) e Douglas; Osvaldo (Ademilson) e Luis Fabiano
Técnico: Ney Franco
 
Cartões amarelos
VASCO: Rodolfo, Nílton
SÃO PAULO: Rafael Tolói
 
Árbitro
Elmo Alves Resende Cunha
 
Local
Estádio São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)

Flu sofre pressão fora, mas bate Bahia com golaço e mantém folga

 

O Fluminense mostrou nesta quarta-feira que a eficiência é um dos segredos para ser líder do Campeonato Brasileiro. Afinal, o time sofreu pressão em Salvador, mas viu o Bahia desperdiçar diversas oportunidades, por causa da trave e de Diego Cavalieri. Já a equipe carioca, nas poucas chances que teve, fez o placar de 2 a 0, inclusive com um golaço do lateral Bruno, e assegurou a terceira vitória seguida sem sofrer gol.
Agora, o líder do campeonato tem 65 pontos e pelo menos vai manter a diferença que já possuía em relação ao Atlético-MG - atualmente com 56 pontos, mas com um jogo a menos (o time de Cuca e companhia vai jogar nesta quarta contra o Internacional, fora de casa). Já o Bahia parou nos 35 pontos e segue no meio da tabela, ainda longe da zona de rebaixamento.
Sem Thiago Neves, que está com a Seleção Brasileira, Abel Braga escalou Rafael Sóbis para jogar aberto pela esquerda. Mas foi o Bahia que soube explorar primeiro este lado do campo: aos 6min, Hélder acertou uma perfeita enfiada de bola para Jussandro, que ficou de frente para o gol, mas chutou para fora. Logo depois foi a vez de Gabriel dominar sozinho na área, mas dessa vez Diego Cavalieri foi quem evitou o gol.
Depois de sofrer esses sustos iniciais, o Fluminense equilibrou o jogo, passou a ficar mais tempo com a bola, mas ainda viu o Bahia acertar o travessão: aos 18min, Neto mostrou que é especialista em bolas paradas e por pouco não abriu o placar. Mas depois disso o jogo ficou morno, até porque os times tinham meio-campos congestionados, com cinco jogadores cada.
Uma boa saída para o Fluminense era o contra-ataque, principalmente com Wellington Nem. Mas aos 36min, o jovem meia-atacante errou ao disparar em velocidade ao gol, mas não tocar para Sóbis, que estava sozinho na direita. Logo depois, o Bahia chegou perto de novo: Gabriel pegou rebote na entrada da área e forçou Cavalieri a se esticar para evitar a abertura do placar. Por fim, ainda houve uma nova falha de Nem: aos 41min, Fred escorou de cabeça, mas ele não conseguiu alcançar e tocar para o gol.
Após tantas chances desperdiçadas, o segundo tempo continuou da mesma forma, e Diego Cavalieri seguiu inspirado. Com apenas 1min, Zé Roberto já chutou rasteiro e viu o goleiro defender. Na sequência, após cruzamento de Neto, ele saiu e evitou que Fabinho finalizasse. Na pressão ainda houve um gol de Lulinha, mas de forma polêmica o juiz não validou por impedimento.
O começo da evolução do Fluminense aconteceu aos 7min, quando o jovem Nem recebeu longo lançamento, driblou Lomba, mas deixou o goleiro adversário se recuperar e evitar o gol. Porém, aos 13min, não teve quem parasse o lateral Bruno: ele recebeu passe na ponta direita, encobriu Lulinha com um toque de cabeça, se livrou de Titi com um novo toque e finalizou entre as pernas de Lomba para completar o golaço: 1 a 0 Fluminense.
Em um primeiro momento, o gol não desanimou o Bahia, que desperdiçou mais uma oportunidade: aos 15min, Neto chutou de fora da área e acertou a trave. No entanto, depois o time da casa diminuiu o ritmo e sofreu o golpe final. Aos 29min, após cruzamento da esquerda, a defesa tentou afastar, mas Rafael Sóbis ficou com o rebote. Sozinho, de frente para o gol, ele dominou a bola no peito e decretou o placar final.
 
Ficha técnica
 
BAHIA 0 x 2 FLUMINENSE
Gols

FLUMINENSE:
Bruno, aos 13min do 2º tempo; Rafael Sóbis, aos 30min do 2º tempo

BAHIA: Marcelo Lomba; Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel, Diones, Hélder (Fabinho), Gabriel e Zé Roberto (Lulinha); Elias (Claudio Pitbull)
Treinador: Jorginho
 
FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho e Jean; Wellington Nem (Marcos Júnior), Deco (Wagner) e Rafael Sobis (Samuel); Fred
Treinador: Abel Braga
 
Cartões amarelos
BAHIA: Marcelo Lomba, Diones, Titi e Gabriel

FLUMINENSE: Deco e Wellington Nem
 
Árbitro
Raphael Claus
 
Local
Estádio Pituaçu, em Salvador (BA)